Queridos todos,
Recebi hoje meu plano de viagem relativo ao Intercâmbio de Grupo de Estudos do Rotary International.
Já entrei em contato com dois confiáveis e renomados estúdios, para ter aulas de Dança do Ventre (além das que terei na Índia por ocasião dos estudos). Um em Délhi e outro em Paris.
Descobri que terei quatro dias em Paris, e já agendei minhas aulas por lá.
Quem diria, eu em Paris?
E com todas as possibilidades, já estou rascunhando o esboço do meu livro.
Após sete anos pesquisando para o site 'A Bailarina', viajando pelas cidadezinhas ministrando oficinas pela ASSAOC e, agora, estudos no exterior pelo Rotary Internacional, decidi que é o momento de colocar todas essas experiências no papel.
Se alguma editora vai publicar? Não sei. Mas escrever é o primeiro passo.
Terei um caderno de viagem, no qual irei registrar não só os métodos de aula dos lugares que irei, mas também as características culturais.
Será um registro especial e terei o maior cuidado para atender as demandas de todas nós, bailarinas.
Existe um método de dança? Como bailarinas vêem a dança do ventre em diferentes locais? O que é a arte da dança do ventre?
Serão as perguntas iniciais que irei tentar desvendar. Entrevista com algumas bailarinas internacionais já foram confirmadas. Tudo de bom, é o que posso adiantar.
Não sou uma estrela da dança, pelo contrário, aindo estou percorrendo caminhos para o aprendizado e aperfeiçoamento da minha dança, meu estilo, meu trabalho.
Ser professora tem sido essencial nesse aprendizado, pois busco além do meu próprio conhecimento, atender as necessidades e demandas das alunas.
E, acreditem, tenho um vasto material dessa jornada.
Enquanto todos vocês festejam Natal e Ano Novo, estarei no oriente, estudando e preparando tudo para vocês.
Quem quiser receber meus e-mails, entrem na minha rede social 'Ning'.
E em breve, conto mais, aos poucos, conforme eu mesma me adapto a tanta novidade.
Acredito que o fato de ser formiguinha ainda, batalhar em cursos e workshops, produzir meus espetáculos e ter contato com diversas bailarinas e amigas da dança,me deixou mais a vontade nesse processo de pesquisa e me motiva a manter o essencial: não esquecer das origens, do respeito pela arte, de que dançar é um processo sem fim, sem status, sem segregações.
Eu acredito numa dança bonita, com sentimento, personalidade e com técnica. Vamos ver no que acreditam demais bailarinas pelo nosso Brasil e oriente?
Continuem torcendo.
Estou ansiosa, mas confiante de que, se o Universo me abriu essas portas, é porque tenho capacidade para transpô-las.
Beijo todas,
Lu