Gratidão é a palavra do ano. A palavra de abertura e fechamento de ciclo.
Um ano produtivo, revelador, didático e justo.
Estou aqui, agradecendo à todos vocês que colaboraram para esse 2012 cheio de aprendizado.
E como quem tem juízo aprende e, quem não tem, sofre, já vou logo dizer bem alto que estou feliz porque eu sou do time que APRENDE!
Viva!
Os erros cometidos não serão repetidos.
Os acertos não serão supervalorizados.
O tempo será apreciado como deve ser: em equilibrío.
E é isso!
A simplicidade rege minha vida agora e a praticidade é meu lema!
Desejo que todos vocês possam aprender com os ciclos que a vida prontamente nos oferece!
2013 já está com dias felizes agendados! Compromissos com a Dança e oportunidades de trabalho surgindo a cada dia...
O espetáculo comemorativo aconteceu! Foi na sexta 23 de Novembro. Foi um sucesso de público, crítica e resultado de um primoroso trabalho em equipe.
Mas o que muita gente nem imagina, é o que acontece ANTES do espetáculo.
COMO SURGIU A 10ª EDIÇÃO?
Nesse texto, um pouco de tudo, para se ter uma idéia doas bastidores do processo criativo.
Bem vindos à minha imaginação...
Depois de 09 anos produzindo e criando, decidi não
economizar nessa 10ª edição. E posso dizer que o sucesso do espetáculo foi
mérito de um trabalho em equipe – de palco e bastidores – e de um público
sensível, receptivo e aberto às nossas impressões.
‘’A arte só toca o que já existe em cada coração.’’ Li isso
uma vez. E acredito muito nisso.
Para criar um espetáculo, muito há de ser feito. Mas o
principal começa em sua mente e em seu coração. Saiba aqui, todos os passos
para que fosse possível conceber a 10ª Mostra, ‘’PÁSSAROS’’.
O PRINCÍPIO – O TEMA ‘’PÁSSAROS’’
Foi a primeira vez que eu tive dificuldade em eleger um
tema. Desde o primeiro evento, em 2004 eu defini que a Dança do Ventre
precisava de um contexto para ser apresentada – e apreciada – pelo grande
público e a maneira que encontrei para fazer algo significativo para todos,
elenco e platéia, foi criando um tema a ser desenrolado no decorrer dos shows.
Usualmente no inicio do ano,Fevereiro, Março no mais tardar
eu já tinha algo definido, mas esse ano demorou para a inspiração chegar.
Porém, quando veio – os sinais demonstrados de que seria um caminho a trilhar –
de imediato vislumbrei a peça toda pronta e foi muito tranqüilo o solitário
processo de concepção do espetáculo.
OS PÁSSAROS COMO INSPIRAÇÃO
Como seria o evento que marcava 10 anos de produção e minha despedida, deixei a modéstia de lado e decidi que o tema seria algo que significasse muito para mim! Lembrei da minha alma de pássaro.... e aí... Dois livros temáticos que conduziram a egrégora a ser
criada:
’Fernão Capelo Gaivota’’ de Richard Bach
‘’A Dama do Falcão’’ de Marion Zimmer Bradley
A idéia coletiva de Pássaro remete à liberdade, ousadia,
coragem, realização. Equilibra momentos de ímpeto com pouso, tranqüilidade,
delicadeza.
Eu quis que as bailarinas transmutassem véus em asas,
expressão em mistério e encantamento, aliados à uma força descomunal estética e
cores, muitas cores.
TRILHA SONORA
O mais difícil desafio é sempre meu processo inicial de
criação. Neste ano contei com a ajuda de uma aluna, Cristiane Gomes, para a
trilha da abertura. Surpreendentemente, uma música Peruana, com flauta pan como
um diferencial melódico, que me foi oferecida como um novo estímulo. A partir
dessa escolha, eu defini a tônus emocional das músicas que viriam a seguir e as
danças.
Eu quis aproveitar que seria meu ultimo evento na direção e
escolhi as musicas ao meu bel prazer – o que nunca fiz! Sempre pensei antes na
platéia, mas dessa vez, pensei: ‘o que eu gostaria de ouvir em um espetáculo?’
e assim foi feito.
Deixei os meus solos, como sempre, para o final. E foram as
escolhas mais prazerosas. Inseri ‘’Bandolins’’ de Oswaldo Montenegro, pensando
especificamente na letra. Inseri o som da coruja, as clássicas do jeito que
gosto de dançar, fortes, começam suaves e crescem lindamente ao final. Queria
muito ter colocado ‘’Who wants to live forever’’ do Queen, mas não consegui
editar de uma maneira que não desrespeitasse a música, então acabei desistindo.
Antes de cada música, inseri canto de pássaros. Foi um árduo
processo de pesquisa, mas consegui um vasto material de sons e cantos de
pássaros, e por 15 momentos, o público pode ouvir um canto diferenciado, que
combinava com a música, a dança e os trajes que viriam a seguir. Meu trabalho
mais detalhado, em todos esses anos. E isso fez toda a diferença!
Eu não deixo que as músicas durem mais de 4 minutos, salvo
solos, que raramente chegam aos 5 ou passam de. Todas as músicas sofreram
alguma alteração, ainda que mínima. O objetivo é fazer com que o evento não
tenha mais do que uma hora e meia de duração. – incluindo narração e troca de
trajes e que a platéia não se canse e nem se incomode com a qualidade dos
assentos.
Como teríamos uma coreografia de Fan Veil, decidi ir contra
a corrente - geralmente usam musicas eletrônicas ou ‘fusões’- eu selecionei uma
clássica e a coreógrafa Corina Bogar foi simplesmente brilhante em coreografar a
clássica com os fan veils. O resultado foi impecável, foi possível explorar
muitos desenhos e movimentos e, ao meu ver, bem mais possibilidades foram
criadas, do que se utilizássemos a eletrônica.
O TRAJE – PÁSSAROS QUE VESTEM UM FIGURINO
O primeiro item a ser pensado foi a linha norteadora de
cores e texturas. Mas, ao pesquisar diferentes espécies de pássaros, percebi
que – diferente dos outros espetáculos – eu não teria uma paleta de cores pré-definidas.
Decidi deixar as cores livres, assim como a maioria dos pássaros – são raros os
de apenas um tom.
Eu defini que Abertura e Encerramento seriam cores livres-
muitas cores! E sem a preocupação de ter véus combinando com tons e trajes. A
mistura descompromissada criou uma paleta pessoal e vívida, um elemento
surpresa que deixou um visual arrebatador, logo na primeira dança.
Fan veil seria traje cor branco – para dar o devido foco aos
véus.
Tango de Roxane com a intensidade do vermelho e preto.
Dança Moderna – devido ao perfil das alunas, escolhi a
textura de ‘oncinha’ como tema, e depois da pesquisa descobri que o tecido
lembrava o pássaro curió, missão cumprida.
Percussão – deveria ter cores quentes
Balady – na verdade um encontro entre amigas, teria que ser
uma roupa que nos deixasse a vontade, com informalidade e nada que de imediato
fosse chamativo ou ressaltasse a beleza do grupo. Galabyas foram escolhidas,
diretamente do Egito via Atelier Yasmin Hassanein
Duo – deveria ser leve, como a música e os movimentos, cores
claras, sonhadoras.
Meus solos- iriam remeter a pássaros noturnos. Coruja – e
suas muitas variedades- foi a meta. Vesti Atelier Adriana Almeida (traje preto) e Atelier Yasmin Hassanein (traje com nuances de marrom e dourado).
A instrução geral foi a de que TODOS OS TRAJES deveriam ter
alguma pena. Algo que não fosse caricato e nem direto. Usamos a criatividade em
acessórios de cabelo, brincos, colares, penas em bojos e cintos.
Os enfeites de cabelo para a abertura e o encerramento foram
magistralmente feitos por Joyce Lobo, após conversarmos e eu destrinchar todas
as minhas idéias acerca de como seria uma mulher pássaro. Joyce entendeu. E o
público também. E cada aluna tornou-se um lindo pássaro na noite do evento.
A ILUMINAÇÃO COMO ELO COM A EMOÇÃO DO PÚBLICO
O fato de se trabalhar com um bom técnico e equipe de luz,
faz toda a diferença. Julio Gama realizou o trabalho após um simples telefonema
em que eu pedi luz ‘’corretiva’’, azul, branco e amarelo. ‘’Segue a música e
você manda, confio em você.’’
Como Julio já conhecia o meu estilo, foi muito
tranqüilo o processo de iluminação. Até nos momentos em que ele usou um led
parecido com o efeito de um strobbo – que eu abomino! – ele conseguiu dar um
efeito tão interessante, que me arrependi de nunca ter usado nos anos
anteriores.
Ter o branco sempre de fundo e tema, auxiliou a destacar e criar cores.
O vermelho, que sempre pede cautela, foi utilizado perfeitamente em momentos
estratégicos. E a luz comandou a escala de emoções da platéia, numa junção
perfeita entre música, traje e sensação.
MAQUIAGEM- PÁSSAROS QUE TÊM UMA FACE FEMININA E MARCANTE
Pela primeira vez decidi contratar um dia de beauté. Escolhi
um make e junto a maquiadora Alessandra Camargo definimos os produtos, tons,
intensidade e objetivos do make. Como minha cidade é assustadoramente quente,
unindo aos holofotes, ansiedade e transpiração, o make deveria durar e não
derreter em cena! Abolimos a base e fomos muito felizes com todos os recursos
que foram de primer a glitter e postiços de sonho. Comprei dois tipos de batom
nude, strass para encantar o olhar e todo o elenco foi maquiado exatamente da
mesma maneira. O resultado foi incrível!
LINHA EXPRESSIVA A SER ADOTADA
A orientação que passei ao grupo foi a de que não seríamos
‘’gente’’ em cena. E sim, pássaros. Um olhar fugidio ou fixo. Um mistério e um
furor. Um ‘quê’ de poder, de ser alado e, ao mesmo tempo, um ser etéreo e
lindo.
Ao ver as centenas de fotos – vocês podem conferir algumas
delas nos perfis sociais listados abaixo – fico orgulhosa e satisfeita em saber
que o grupo conseguiu.
AS NARRAÇÕES – TEXTOS E FRASES SOBRE OS PÁSSAROS
Ao invés de falar sobre cada dança, eu decidi falar sobre o
tema, os Pássaros. Mais um extensivo processo de pesquisa acerca de diversos
autores, nacionais e internacionais e colaborações de amigos.
Foi difícil escolher apenas 15 frases, descobri que os
pássaros são inspiração para muitos, muitos escritores.
A grande surpresa foi receber a contribuição da bailarina
que estudo, respeito e admiro, Jade El Jabel, que indicou uma frase de sua
própria autoria e eu a utilizei na dança do Tango de Roxane.
COREOGRAFIAS – TRANSFORMANDO HISTÓRIAS EM MOVIMENTOS
As histórias eram contadas pela música, pela frase escolhida
e pensando a todo instante nos movimentos dos Pássaros. Pesquisei muitas
imagens de Pássaros no Google, pássaros voando, comendo, brigando, amando,
pousando, em repouso ou vôo, diversas possibilidades que me inspiraram nas
poses finais e em algumas marcações de cena ou molduras de braços nas minhas
danças e nas danças de abertura e encerramento.
Contei com a ajuda ímpar de Corina Bogar, minha aluna e
professora do meu estúdio, que seguiu minhas orientações, colocou sua marca
pessoal e fez as coreografias mais belas do evento. Uma parceira incrível de
trabalho e de equipe.
Também convidei solistas e bailarinas para duo e
participações. Todos criaram seus movimentos inspirados pela tema e convictos
de suas intenções. O resultado foi o de um evento homogêneo em qualidade e zelo
pela arte, expressão, elegância e impacto.
Foram 15 coreografias. Dessas, 05 foram coreografadas por mim. 06 por Corina Bogar.Um duo por Helen Bernardes e Franciele Pacheco. Solos de Marina Walder Galiano, Harah Nahuz e meus dois solos, mais improviso do que coreografias de fato, confesso.
A conta não está errada, é que eu gosto de utilizar o elenco completo na abertura e por isso dividi a criação da coreografia inicial com Corina.
No facebook vocês podem conferir as fotos das coreografias, bem como as frases narradas antes de cada número.
Gênesis Capitulo 1, versículo 20:
“... e voem aves sobre a terra, debaixo do
firmamento dos céus... e, no quinto dia, Deus criou... os Pássaros’’
*elenco completo: coreografia de Luciana Arruda e Corina Bogar - abertura
O que posso dizer é que pela primeira vez – e olha, depois
de 10 anos! – antes mesmo de ver o DVD eu sinto em meu coração que foi o meu
melhor espetáculo. O compromisso que o grupo assumiu, a responsabilidade que o
grupo de alunas e convidados abraçaram, o objetivo em se fazer uma edição de
fato comemorativa, já estava explícito a cada entrada e saída de cena, nos
cuidados que todas tiveram com figurinos e acessórios. E, a despeito de ser a
minha despedida da direção, tudo correu absolutamente tranqüilo, organizado e
profissional. Estou orgulhosa das alunas, do grupo todo e em saber que plantei
sementes em solo fértil.
Ano que vem, 2013, teremos a 11ª Mostra, sob nova direção,
com o frescor do novo. E tenho certeza de que será de qualidade!
Produzi meus frutos, realizei ações em prol a arte, nunca
cobrei entrada e jamais ganhei um centavo com os 10 anos de evento, mas sei que
combati o bom combate e deixei sucessoras maravilhosas.
Agora é celebrar e colher os frutos!
Dez anos de espetáculos com recorde de publico, temas de
revistas, TV e mídias diversas, livro publicado, produções e shows, viagens ao
exterior e por muitos lugares do Brasil, posso dizer que, aos 10 anos como
professora e produtora de dança, cumpri minha missão.
Agradeço a todos que colaboraram. Agradeço a todos que não
colaboraram – e assim me fizeram mais forte, mais desafiadora e capaz.
Deus confiou muito em mim para me colocar onde estou agora.
E a Ele, e somente a Ele devo respeito, satisfação e obrigação. Ele sempre
soube o que ia em meu coração. E por isso me deu tanto! OBRIGADA! Reconhece-se
a boa árvore pelos seus frutos.
Em 10 anos nunca cancelei um evento, sempre tivemos casa
cheia e a equipe de trabalho e elenco persiste, até hoje unida e colaboradora.
Isso é ouro em minha vida!
Me despeço da organização do evento, mas não dos palcos.
E a dança sempre será presente em minha vida, de alguma
maneira.
Tenho a honra e alegria em dizer que pude planejar e
escolher o meu momento de ‘’aposentar’’ e o legado que deixo e as pessoas que me
seguram a mão, falam por mim.
Nos encontramos pelo caminho!
*A surpresa da noite! Um vídeo com homenagens incríveis para mim! *-* Começando com depoimentos de Aziza Mor e Jorge Sabongi...ahhhh!
*eu esqueci completamente a fala e deixei meu texto em casa. Aqui, o registro oficial dos agradecimentos!
Os meus agradecimentos aos que colaboraram para que este
evento fosse possível, alguns com patrocínio e outros cobrando os seus serviços,
meu muito obrigada!
- Prefeitura Municipal – Divisão de Cultura – que apoiou o
evento ofertando o som, a luz e o aluguel das cadeiras
-Ao meu marido e sócio Felipe Almeida representando o Mosaico das Artes, que arcou com o custos
referentes ao aluguel do Guararapes clube, decoração, foto, filmagem, impressão
dos convites ,divulgação, estrutura de camarim- água e alimentos, acessórios de
dança;
- Dias Design – meu amigo pessoal e talentoso design que
ofertou a criação da arte do convite oficial;
- Floricultura Cris – pela decoração;
- Ápice Comunicações, em nome do Tiago/Bugão pelo excelente
trabalho de publicidade, em tão pouco tempo que lhe foi dado!
- Julio Gama – luz
- Pedro Silva- som
- Fotografia- Iq Perama
-Nathalia Simões, por ter encontrado uma cabelereira para mim, a menos de uma hora do evento
- Imagem- Rafael Imperatriz
-Maquiagem – Alessandra Bê Camargo e Daniele Mendes
- Acessórios de cabelo – Joyce Lobo
- Tony Simões, da RDG – a quem eu considero um anjo na
Terra, muito obrigada por ceder a sua bela voz na abertura do evento e pela
divulgação;
- Over Estudio, em nome de Fabio Oliveira e Daniele Mendes,
por ofertar a gravação dos textos e pela paciência com minha inexperiência.
Obrigada acima de tudo pela divulgação, apoio e prestatividade;
- Meus pais Paulo e Dalva, meus irmãos Aler e Alex pelo
apoio de sempre.
- Aos convidados especiais, que emprestaram seu talento para
iluminar ainda mais esta noite. Harah,
uma amiga que a internet me presenteou, hoje está aqui, diretamente de São
Paulo, representando todas as bailarinas, meus seguidores nas redes sociais,
meus amigos virtuais. Harah, você está aqui participando desse momento porque
merece, porque é também o seu momento e eu sou grata por isso.
André Lourenço, um bailarino
disfarçado de pessoa comum, um grande talento que esta cidade tem, meu
companheiro de dança e parceiro nesse sonho. Muito obrigada, Muso!
Katia, uma ex-aluna e hoje
amiga, que ficou comigo por mais de 6 anos e hoje está aqui de bom grado,
diretamente de Araçatuba, para relembrar os bons tempos e para reafirmar que a
dança nos uniu!
Marina, minha
filha de coração e alma, que fez de tudo para conciliar os trabalhos da
faculdade em Bauru para poder participar desse momento com todas nós. Você é
meu orgulho, minha inspiração e eu te amo, sempre e sempre.
- Ao meu grupo de alunas, a todas nós ‘passarinhada’, cada
uma de vocês que se dedicaram e ofertaram seu tempo para estudos e ensaios para
que pudéssemos estar aqui. Muito Obrigada! Vocês são a matéria prima dos meus
sonhos. Corina, que começou comigo há 08 anos, de aluna tornou-se professora,
de aluna tornou-se amiga, de amiga tornou-se alguém essencial em minha vida,
muito obrigada pelo apoio, pelo trabalho caprichoso e dedicado deste ano e por
ser a pessoa que irá dar prosseguimento ao meu sonho. Agora lhe passo
oficialmente a responsabilidade da próxima mostra e lhe desejo todo o sucesso e
sorte desse mundo!
- A todos vocês que estão aqui presentes, aos que estão
comigo desde o primeiro evento, aos que vieram pela primeira vez, enfim, a
todos vocês aí neste local tão errado que é embaixo, embaixo do palco. Por tudo
o que vocês representam, o artista não é absolutamente nada sem seu publico,
pelo carinho, respeito e apoio, vocês deveriam estar acima, em um local
privilegiado, acima de todas nós. É assim que eu tenho cada um de vocês em meu
coração.
Obrigada!! ''
****em breve: clipe oficial e dvd!
E o final foi uma apoteose, com direito a depoimento surpresa de Aziza Mor e Jorge Sabongi! Aguardem novo post!
Amores, é simples: quem comprou meu livro ''Cartas de uma Bailarina'' , tire uma foto dele com você, crie, invente algo, mas tem que ser com o livro! Envie para meu Inbox do Facebook ou para o e-mail assessorialuciana@gmail.com até 21/11!
Meu grupo de alunas avançadas irá eleger as 3 melhores fotos!
As vencedoras irão ganhar o Dvd do meu espetáculo 'Pássaros'' que será apresentado dia 23/11.
Participe!
Para quem ainda não comprou o livro, a hora é agora! Valendo!
''Mais do que saber entrar em cena, é importante saber retirar-se.'' Ana Botafogo
Quando li essa frase em meados de 2005, eu fiz uma promessa interna: respeitar o meu tempo sob os holofotes. ''Por favor meu Deus, não me permita perder a noção do ridículo.'' Claro que artistas têm vida longa. Imortais até eu diria, pois suas obras semeiam a longevidade. Porém, há muitos artistas que perdem o discernimento e misturam a vida com o palco. Não se enganem: não é a mesma coisa. É Bíblico: ''Há um tempo para tudo debaixo do céu.'' Eclesiastes 3. Se você não compartilha de nenhuma religião, então reflita sobre a natureza: ela também nos mostra que há, sim, um tempo para tudo. A escuridão que envolve a semente, a dureza de crescer e buscar a luz, o semear, o florir, o engerelar no inverno, o recomeçar e recomeçar... O tempo rege nossa vida, e a arte como parte da vida, está nesse contexto. São poucos os que estão trabalhando artisticamente e produzindo algo novo de fato. A grande maioria promove espetáculos e shows com os maiores sucessos e repertórios da carreira. O novo requer fôlego, reinvenção constante e, acima de tudo: qualidade. Muitos continuam brilhantes, porém idade chegando...corpo seguindo a lei... outros com intervenções estéticas absurdas e criações apelativas ou mornas demais.O difícil não é chegar no topo, mas manter-se. Qual é o seu limite? Quando irá chegar o seu tempo de parar? Já pensou nisso? Não há um padrão, um motivo, uma regra. Mas há de se parar, como Ana Botafogo sabiamente disse. É nisso que acredito. Quando eu anunciei aqui no blog que eu ia me ''aposentar'' posteriormente passei um bom tempo respondendo a e-mails e mensagens explicando o que já estava tão claro em minha escrita. Não, eu não vou parar de dançar, não eu não vou fechar meu estúdio, não, eu não vou ''abandonar'' a dança. Eu vou parar de produzir meus espetáculos, as 'Mostras de Dança' o que fiz por 10 anos. Eu vou sair de cena e vou apreciar o tempo que me será devolvido. Vou poder almoçar com minha familia, brincar com minha filha, dormir e entender o que significa DOMINGO. Coisas que, toda Bailarina e Produtora ou Diretora Artística NÃO SABE o que é. Depois de 10 anos produzindo e participando feito louca (descobri que estava grávida num evento que durou 3 dias e que dancei mais de 7 coreografias; dancei até 13 dias antes do parto e com 38 dias, lá estava eu amamentando minha filha enquanto dava curso de formação). Agora, eu quero sossego. Terei uma agenda que me trará qualidade de vida e intensidade de vida. Finalmente não precisarei responder aos meus: ''não dá, tenho ensaio.'' ''não posso, tenho curso.'' ''não tem jeito, todos os meus fins de semana já estão tomados.'' Ufa! Darei meus cursos de formação e farei meus shows, porém tudo selecionado e fracionado. Irei estudar MUITO, apenas curtindo o aprendizado, sem o compromisso militar de treinar exaustivo e repassar tudo para mim e para as demais semanalmente, diariamente. Quero pequenas participações, se for convidada. Quero ser platéia. Quero aplaudir e me emocionar sob outra perspectiva, a de quem vê de fora. Quero a tranquilidade de quem sabe que fez o dever, que cumpriu a missão e que deixou sucessores de qualidade. Espetáculos sempre lotados, qualidade e inovação a cada ano, saúde e corpo em dia para estar sob o holofote, energia e sensibilidade para continuar... livro publicado, viagem para 2 países devido a minha Arte, site sucesso, mídia... ufa! Combati o bom combate! ''Presa do Dom que DEUS me deu.'' Assim dizia a canção de Chico César.... pois agora, minha Alma de Pássaro quebra as correntes e sabe que sempre poderá voltar, pois trilhei o caminho do bem, não fiz atalhos e o Universo bem sabe do que sempre foi em meu coração. Sexta, dia 23 de Novembro, comemorando 10 edições, a minha última produção. ''Pássaros''.
Meninas todas, pensando no tema mais comentando atualmente no meio da Dança do Ventre, a ''Dança do Ventre Turca'' apresentada na nova novela ''Salve Jorge'' - que ainda não vi, mas sei que a atriz Cléo Pires irá dançar... eis um texto resumido e muito bacana da renomada Morocco, que viajou o mundo e fala com propriedade sobre diversos estilos da Dança do Ventre, escolhi aqui o pequeno trecho que cita sobre a dança com o perfil ''Turco.''
Recomendo que leiam o texto em seu idioma original, inglês e passeiem pelos diversos estilos.
*eu tenho a tradução do texto todo em algum lugar, rs, quem quiser posso enviar por e-mail.
Ela menciona duas bailarinas como referência em estudo do estilo turco: Nesrin Topkapi e Karaca Tulay
‘’Então,
o que mais é atual ou démodé na Dança do Ventre?’’ por Morocco / 2005
• 3.Dança Turca- Com exceção de Nesrin Topkapi e Karaca
Tulay, infelizmente muito do que você vê na dança Turca Oriental ** ** vídeos
da década de 1980 é terrível e não é o real "turco". Muitas "dançarinas"
a partir de então parecem mais entediadas, apresentando uma dança básica ou
desajeitada:
excepcionalmente pouco vestidas, e mais tristonhas do que as mulheres
alegres energéticas, saltitantes, e de todas as idades e tamanhos que eu me
lembre de assistir ao Sulukule no final dos anos '60 's & '70' s.
Bailarinos atuais Istambul são muitos melhores e com melhor
figurino. A pior parte é que os bailarinos e etnólogos, que não estavam em
torno dos anos 60 e 70 e só tem essa cultura de vídeo para ir até chegar a
idéia totalmente errônea de "turco" oriental.
O estilo turco real é animado, brilhante e muito alegre. Tem
mais ‘’pimenta’’ do que os outros estilos. Não se usa Maksum egípcio, e sim o
mais ‘’pesado’’ Chifte Telli e pode usar Karsilama rápido ou lento, da
variedade regular ou Sulukule.
Os bailarinos turcos orientais não fazem trocas de roupa em
seus atos como as bailarinas egípcias fazem, nem a variedade de diferentes
"quadros". Eles têm grupos folclóricos reais na Turquia, já que os
turcos são muito justificadamente orgulhosos de sua herança e dança tradicional folclórica rica, e ensinam
em suas escolas de ensino médio e até mesmo têm competições de dança
folclóricas anuais, com escolas participantes em toda a Turquia.’’
Quando pensamos em dançar, em ser 'bailarina', muitas vezes dissociamos o trabalho extra classe no que diz respeito ao preparo do corpo.
Muitas de nós, eu inclusive, acostumam-se com a rotina dos treinos em aula, workshops e cursos e algumas vezes em casa, com os dvds didáticos. A Dança do Ventre não requer habilidades adicionais em relação ao corpo...requer? SIM!
Atualmente há uma gama de discussões acerca o praticar ou não a musculação - condicionamento físico. Mas ninguem aborda qual treino é o mais indicado e é importante saber que há uma extensa variedade deles, ao contrário do que o senso comum nos faz pensar que quem faz musculação é para ficar 'sarada'.
É preciso uma avaliação com o seu personal e investigar quais as necessidades para a nossa dança, de fato e qual a sua estrutura, o que irá suportar no treino - e adquirir de benefícios.
Muitas bailarinas que eu conheço, das modalidades contemporâneo e clássico, fazem musculação.
Na dança do ventre há uma vertente que diz que a musculação atrapalha, nos deixando rígida demais. Bem, depende do seu treino.
É preciso ter um preparo muscular, até mesmo para sustentar e auxiliar nossas articulações e músculos.
É preciso um treino cardio-respiratório para que possamos dar conta dos solos de percussão e das rotinas clássicas, sem terminar a dança arfando.
É preciso uma alimentação equilibrada para manter a estética do corpo e a manutenção de cada função vital.
Após os 30 anos de idade, o corpo entra na fase de transição perceptível. Os quilos ficam mais difíceis de 'perder', a pele começa a apresentar rugas e manchas e nossa flexibilidade já não é tão simples.
Escrevo tudo isso enquanto fico de repouso forçado devido a uma entorse no tornozelo. É leve, quase sarando, mas me fazendo refletir sobre como sou tão frágil em alguns pontos, que poderiam estar mais protegidos, por mero descuido e preguiça. Ah e me machuquei em casa, num tropeço inacreditável.
Quero começar a cuidar do corpo também para protegê-lo e me dar segurança na dança e na vida.
Que tal começarmos já um plano, uma meta, não dessas de promessa de ano novo, mas de bailarina consciente?!
Assim que meu tornozelo melhorar, será a pauta de toda a minha agenda.
Qual atividade ainda não sei, mas depois venho aqui contar para vocês.
Poxa, nem mesmo uma caminhada eu faço... mas será um novo desafio.
A escolher, várias opções: caminhada, musculação, aeróbica, localizada, hidroginástica... ah, que pena que em minha cidade não tem yoga... um novo caminho a ser trilhado.
Estes dias li um texto interessante como o excesso de
racionalização acaba por dissolver a essência simples, mas harmoniosa de certas
coisas, bloqueando o fluxo que a nutria anteriormente de forma natural,
inibindo sua expressão.
A racionalização e o estudo técnico servem para dar
base para algo maior... a expressão de nossa alma, de tudo que temos dentro
dela.
Já ouvi muitas vezes que a Dança do Ventre e outras
danças folclóricas egípcias tem “personagens” diferentes a serem interpretados
nas diversas partes da música. Hoje vejo diferente, até mesmo porque, em algumas
correntes de interpretação, a personagem nasce do próprio ator. A personagem é
o ator na situação e com as reações da personagem. É como você reagiria se
estivesse em tal situação, com tal histórico de vida, com tais pessoas, em tal
ambiente. Atuar é você na situação proposta pelo autor, o texto é um estímulo
para sua interpretação.
Claro que existem situações e personagens muito
diferentes do que somos hoje. Para dar vida a alguém tão diferente, temos um
recurso poderoso: a imaginação. Imaginar como agiríamos se fossemos tal pessoa
(personagem).
Por que uma egípcia “sente” a música? Por que ela vive
naquela realidade ou próxima dela, o preenchimento interior (sentimento) é
natural...
Por que ninguém dança samba como brasileiro? Por que
faz parte da nossa realidade, crescemos com a escola de samba, o tocar do
tambor toca no nosso coração. Quem não sente o tambor no coração não consegue
dançar...
A bailarina dança o que ela é e da forma como ela
sente. Eu danço o que eu sou. O que muda é o estímulo, que neste caso é a
música e sua composição. Agora, para reconhecer e sentir este estímulo de uma
cultura que não é a nossa, devemos ter contato não só com a dança, mas com a
cultura e realidade deste povo representado, pesquisar como deve ser sua vida,
seus sentimentos e aspirações. Além de uma base técnica, de um corpo vivo e
treinado capaz de expressar o que temos interiormente.
Há um trabalho externo a ser realizado, em termos de
pesquisa cultural e estudo técnico da dança, e um trabalho interno. O trabalho
interno é o pensamento, a imaginação, é trazer a realidade daquele povo para a
sua dança. Assim, através de um meio racional, conseguimos atingir e
sensibilizar nosso meio interior, enchendo nosso subconsciente de informações a
serem utilizadas posteriormente, de forma “intuitiva”. Enquanto criamos, preenchemos os movimentos
com todo este conteúdo, que, misturados às nossas vivências pessoais,
transbordam em nossa dança, em expressão pura do que somos, inspirados pelos
sentimentos de povos distantes.
O momento da apresentação é o momento da consciência,
da presença, da entrega, da confiança no seu processo. Não dá para se entregar
com o pensamento preso em questões técnicas. Hora de dançar é hora de deixar
fluir... todo o seu trabalho anterior.
Sou Millah e assim falei...
“As
regras servem para estimular e mostrar um caminho,
não para podar a criatividade”. *Por Millah Marcucci
Parece que foi ontem que eu estava ansiosa ao extremo para ler a primeira revista especializada em Dança do Ventre, do Brasil! A primeira em muitos quesitos.
Já existiam publicações voltada para a nossa arte, porém nada, NADA parecido com o que essas ''meninas'' criaram!
Equipe atual - Ano 3
Em um mercado tão instável, a publicação mostrou a que veio desde o primeiro instante e seguiu sua meta clara e definida: informar, fazer pensar sobre, inspirar e agir! Ação é a palavra!
Com uma estratégia de marketing, mídia e responsabilidade social a Revista Shimmie mobiliza, além das matérias impressas, a produção de Dvds, eventos beneficentes, patrocínios e o Festival Nacional Shimmie! Grandes realizações!
Eu sou FÃ dessa revista e já renovei minha assinatura para o ANO 3 - Que traz uma coleção IMPERDÍVEL de dvds!
Recomendo, indico e ressalto: bailarinas que se propõe a ter um trabalho sério com a dança, tem OBRIGAÇÃO de assinar!!
Como dizia uma antiga professora: ''É questão de conhecimento, não de opinião!''
E olha...já tive a honra de estar nas páginas da revista...um pedacinho, mas de grande valor para mim!!
Diva Esmeralda na capa e eu lá, dando pinta!
E aqui, em Fevereiro de 2011 eu já falava da revista...
Vou compartilhar com vocês a experiência de receber uma SuperStar devidamente reconhecida.Bailarina com 30 anos de carreira. Autora do Glossário e Método Acadêmico. E que eu só conhecia pela internet.
Que ansiedade!
Eu nunca havia feito aula com Suheil e não havia tido nenhum contato com seus dvds, métodos ou cursos. A decisão de trazer Suheil foi uma aposta interna, que acatou o desejo do Universo.
Um belo dia, após trazer Aziza e Kahina e com uma lista enorme de profissionais recomendadas e solicitadas por alunas, decidi por Suheil.
Seria um ponto de conforto trazer alguem que eu ja conhecia, mas essa iniciativa só demonstra o quanto devemos seguir nossa intuição - e nosso coração.
Somada a todo nível de preocupação que organizar esse tipo de evento traz, minha ansiedade estava nas alturas pela dificuldade em lidar com os cuidados com minha filha de 01 ano e ser anfitriã da nossa Star.
E eis que Suheil chega e já no aeroporto me ensina a maior lição: tranquilidade!
Resumidamente é isso: ela se faz tranquila, mesmo quando a coisa aperta. enrosca, surpreende. E teve tudo isso e coisas que só nós sabemos (né Suh?!). Muitos acontecimentos ''logísticos'' que dependeram de mim e não pude resolver no momento, mas eis que Suheil estava firme e forte com sua tagarelice (sim, ela fala, e muito! rs) e seus mantras (um momento a parte).
Suheil, eu, minha filha Salomé e minhas alunas e amigas Marina e Ana Lucia- após o almoço
Ela carrega sua própria mala, prova tudo que é comida e bebida sem frescura; se deslumbra com cada paisagem e pessoa, como se fosse uma menininha; não tem medo de ser feliz, sorrir, falar; posicionar-se nos assuntos e, fala dessa 'coisa' de superstar como fato ja vivido e incorporado, é parte dela, porém sem a afetação que imaginamos que isso traz.
Mas, vamos ao que interessa: ela como Professora.
Eu pensei: uau, que sorte! fizemos nossa agenda antes dela ser capa da Shimmie, ela está atualmente, no TOP5 das bailarinas do Brasil e eu aqui, em Guararapes no interiorrrrrr, com um grupo de 17 pessoas, torcendo para que tudo valha a pena.
E VALEU!
Gente, para se ter uma idéia, ficamos um bom tempo do curso conversando. sobre Geografia.Cultura.Costumes.Ritmo.Nomenclatura.Escrita. Sobre o folclore Hagalah.
TEORIA, queridas todas, e dita, mostrada e apostilada por quem realmente tem DOMÍNIO sobre o assunto, e opinião adquirida.
Didática é isso: prendeu a atenção do grupo e explicou tudo sobre Hagalah
Opinião adquirida é o novo vermelho, amores. Ou a sua cor favorita. É alguem que segue sua própria cartilha e fala o que pensa advindo de vivência. Isso faz toda a diferença!
Na parte TÉCNICA, é uma profissional extremamente preocupada com o corpo. Eu vi de perto sua preocupação em alongar e aquecer o grupo, saber das limitações e dificuldades.
Ela saber transmitir o que tem em mente e insiste tanto em repetir e querer ver que de uma canseira geral em todas nós! Eu saí de perna bamba do work! rs
Corrige, orienta, faz do novo um momento leve, interessante e nada assustador.
Isso também foi muito bacana: o tempo todo ela nos tirava a preocupação em acertar, em não fazer feio.
Nos deixava cientes de que o workshop era só um momento e que o mais importante viria depois, com os estudos e práticas.
E ainda me tirou uma dúvida a caminho do aeroporto, sobre o shimmie em ''L''. Nunca tinha preguiça de falar sobre o que mais gosta: dançar!
Foi uma experiência maravilhosa, leve e totalmente nova para mim e o grupo, que tem sido só elogios à ela. Nunca imaginei que o folclore e o novo pudessem ser transmitidos com tanta propriedade e tranquilidade.
Tudo o que posso dizer é que vale a pena fazer aulas e cursos com Suheil, uma profissional pioneira e que deveria ser mais valorizada por aqui. Ela não faz questão do marketing nem de títulos e também por isso fiquei ainda mais fã.
E, o momento à parte que vou levar no meu coração, são dois:
- os risos e alegria do meu grupo enquanto ela fazia uma dinâmica do Hagalah;
- ela cantando um mantra para acalmar minha filha Salomé, já cansada e com sono. Um momento que enche meu coração e me faz ficar de olhos marejados, em pensar que, quem imaginaria, que uma noite, eu teria uma estrela desse porte, cantando em sussurros e voz terna, um mantra budista para minha filha.
Ela é tão generosa, que trouxe até presente para Salomé. Tratou as alunas do grupo, de níveis variados na dança, com toda atenção e zelo. Cuidou da orquídea que eu presenteei até o último momento.Essa foto resume sua amabilidade:
Salomé e Suheil
Recomendo à todos as aulas, cursos, produtos e estudos! Visitem o site: www.suheil.com.br
Suheil, esperamos que em breve você retorne.
Nosso grupo - 26/08/2012
-PS- tô devendo um vídeo com os melhores momentos, meu MovieMaker está com problemas, mas assim que sair eu atualizo aqui!
-PS 2- Suh, irei renovar minha habilitação na próxima semana. Obrigada por não passar a mão na minha cabeça. ;)
Um movimento que mobilizou a internet, em prol ao bem, à dança, à arte, ao próximo!
Saiba mais lendo a entrevista exclusiva com Nira Lucchesi, um anjo em forma de professora de dança!
Acesse o site e saiba tudo! http://www.abailarina.com
Em 13/09 - Aline já está no Aeroporto...atingimos a meta! OBRIGADA A TODOS!!
''O julgamento alheio é um dos melhores caminhos para auto observação. Julgamos alguém apenas baseamos nas próprias concepções de vida e escolhas que tomamos. Afirmar que alguém está tomando atitudes “erradas” é apenas o ato de perceber que o outro está demonstrando quais são os seus próprios valores.
Não estamos falando sobre a ética das ações, pois isso seria outro ponto a ser avaliado, estamos tentando demonstrar que normalmente fazemos isso baseado em atitudes que estão em contextos ético/social e que são aceitos por todos na sociedade. Portanto, dizer que alguém está “errado” não significa que este alguém esta quebrando as regras da sociedade.
Sendo assim, julgar é acima de tudo o ato de “não gostar” de algo que o outro fez, simples. Julgamos também quando o outro faz ou fala algo sobre você, assim fica fácil perceber o quanto seu ego se ofende com facilidade.
Mas por que julgar o outro pelas suas próprias atitudes? Devemos ter em mente que se alguém age de determinada maneira é devido as suas experiências de vida e que tais experiências são apenas os motores das ações. Ao invés de julgar o outro, pense em desenvolver a própria tolerância e o respeito alheio, pois assim como você julga o outro pelas próprias suas atitudes o outro também pode julgar você pelas suas próprias atitudes.
E se alguém julgar você, você poderia a partir de agora se perguntar: será que eu realmente estou errado ou é apenas a outra pessoa que não gosta das minhas atitudes? A segunda resposta com certeza será a escolhida por você, pois assim como você não se sente errando, o outro também não se sente errando nas suas ações. Inverta os papéis e se posicione o papel do outro. O seu ego não admitirá que você esta errando e muito menos se isso vier de um julgamento alheio.
São os karmas passados e atuais que nos fazem agir. Troque o próximo julgamento pela observação da própria tolerância. Troque o próximo julgamento pela observação dos seus próprios padrões mentais.
Tente, antes da próxima vez que for julgar, refletir sobre a ação alheia e aprenda a tolerar a si próprio. Tente não deixar que o seu ego rapidamente levante escudos em relação à atitude alheia. Se da próxima vez você se ofender com uma atitude alheia, observe se você realmente não é assim como a outra pessoa está lhe dizendo. Desarme-se e aplique esta forma de auto estudo (shadhyaya). A atitude alheia também pode ser uma forma direta de você aprender e aceitar a si próprio. Julgue menos, tolere mais, aprenda mais sobre si com o outro, confie, entregue, respire profundo e seja mais feliz.''
E lá se vão mais de dez anos de site, oito de blog neste endereço e eu com minhas convicções e blá blás.
Sempre fui do lema: a gente colhe o que planta e só recebe o que merece.
Então, eu era uma descrente convicta de que o 'mundinho bellydance' era um lugar de vaidades, gente maldosa e intriguenta. Sempre passei alheia a discussões, fóruns e Msn/agora Inbox de fofocas e bastidores de situações.
E seguia tranquila com a consciência de que, se não plantei mal, mal nenhum sofrerei.
Até que.... até que!
Provei do veneno! Uuuui!
Gosto amargo de decepção.
Pela primeira vez, pasmem, após 10 anos de ''carreira'' - sempre acho essa conta errada, depois falo sobre isso - eu descobri que estava sendo boicotada por uma pessoa ''do meio bellydance'' que se dizia e demonstrava amiga. Copiando coisas, promovendo eventos similares e em datas próximas, fazendo comentários maldosos, entrando em contato com alunas, ex-alunas e mailing para tentar depreciar meu trabalho e promover o alheio.
Enfim, como mamãe bem ensinou, mentira tem perna curta e a sensação, pós descoberta e decepção, foi a de tentar entender em que momento eu havia agido assim, para receber algo assim.
Quando algo ruim me acontece, eu sempre tento entender onde errei, porque causei tal acontecimento. Mas daí, depois de muita reflexão chego a conclusão que nem todo mau derramado é decorrente do mesmo pote, se me entendem.
Dessa vez não tive culpa nenhuma , a não ser a de fazer um trabalho transparente, correto e que traz visibilidade e frutos- uns chamam isso de sucesso.
O problema é de quem, ao invés de somar, aprender, conversar, decidiu agir de má fé, com inveja e frustrações e a inocente certeza de que jamais seria descoberta... e nem sabe do pior: a vida vai mandar de volta, ô se vai!
Depois do susto e me sentir fazendo parte do 'clube do ego da DV' deixei o rio seguir e continuei trabalhando.
E é isso que devemos fazer sempre: seguir. fazer melhor ainda, ser impecável!
Não há vingança maior e melhor do que esfregar na cara de quem torce contra, o sucesso!
É isso!
O antídoto tá reverberando bonito por aqui... e eu vou continuar, sempre e sempre.
****
Momentos musos de feliz, oba!
Workshop com Suheil foi SUCESSO!
Grupo fechado em estudo intensivo de Dança Hagalah
Estúdio Mosaico das Artes e Suheil, viva! Obrigada à todas pela participação
Almoço à beira do lago, com Suheil e amigas DE VERDADE! Viva!
E depois de ter os exemplares esgotados, decidi fazer uma segunda impressão para ser vendida em pacotes para revenda- lojas virtuais, academias, por um preço ótimo! Mas aí o pessoal pediu para que as vendas individuais continuassem...então, olha a boa: mais livros a caminho! *-*
''Cartas de uma Bailarina'' compre o seu! Em breve no site um novo canal de vendas.
E de tudo, fica a lição: vou continuar acreditando nas pessoas e na Arte! Quem não segue o caminho do bem segue sozinho... eu estou em ótimas companhias! E vamos seguindo!
Site remodelado, entra em breve no ar!
Reimpressão do livro - edição especial para revendedoras! Pacotes com 10 exemplares para você revender em sua academia, escola e ainda ter lucro - limitados! Entre em contato através do e-mail arrudaluciana@yahoo.com.br
Me adicione no Facebook e participe da minha vida, vamos nos integrar nessa louca rede!
beijos!
É um pedaço de
tecido grosso enrolado ou lenço enrolado geralmente é preto. No século XIX e
início do século XX, era um traje tradicional muito usado pelas mulheres no
Egito em certas cidades como Cairo, Alexanderia e port said. independente de
classe social. Nos grandes centros urbanos do Egito, como Cairo e Alexandria,
esse véu era quase que obrigatório, fazendo parte da moda e as costtumes.
Cairo e Alexandria
são as duas principais cidades do Egito em termos de difusão cultural. Enquanto
Cairo é usado apenas em alguns bairros antigos e populares (Hay Shaaby) ou
bairro popular, como Al Saiyeda Zeinab, Bab El Shaareya, Al Houssen, é muito
comum entre as mulheres nestes bairros o uso da Melaya, geralmente os mulheres
quando vão o mercado (al souk) para elas não precisa trocar a roupa e colocar
vestidos é tudo pertinho de casa, então usam a Melaya para esconder o que elas
usam por baixo mas isso se tornou uma moda até mesma que usando vestidos a
Melaya acabou fazendo parte das acessórios femininos, e como as mulheres
(Baladi) conhecidas por vaidade e personalidade forte A melaya colocou
mais uma atração e charme nas mulheres, o jeito de enrolar a melaya, o jeito de
andar, olhar em fim até hoje a Melaya esta sendo usada sim neste bairros.
Cairo era a cidade
de disseminação cultural e social. Os grandes eventos ocorriam em suas ruas e nas casas de
espetáculo. O universo feminino do Cairo é superficialmente fragmentado em três
facetas: a bint el-balad, a
falahim e a bint al-zawat. As banat al-zawat
são de classe alta, e são consideradas pelas banat el-balad como metidas,fúteis
e ocidentalizadas, consideram que aquelas não têm tanta honra quanto essas. As
falahi são do interior e são consideradas pelas banat el-balad como caipiras,
As banat el-balad (filhas da terra, plural de bint al-balad) são mulheres que
moram nas regiões mais antigas do Cairo, guardiãs da tradição daquela
subcultura. A mulher bint al-baladi usa o melea laff supostamente para se
cobrir, A ascensão do novo
egípcio urbano de classe média chamado (Afandi) primeira geração de origem
rural que teve acesso às
vantagens da expansão educacional e oportunidades de emprego, fez com que uso
da galabia (vestido feminino) e o tarbush (chapéu masculino) fossem
substituídos por roupas ocidentais, que emergiram como um
marco do Cairo civilizado. Como a galabia era a roupa das camponesas (falahim), uma egípcia
citadina não poderia mais usar roupas tradicionais do interior do Egito,
entretanto a classe trabalhadora não mudou seu jeito de vestir. Hoje, as
variações do tradicional e do moderno são encontradas nos grandes centros do
Egito, onde a população se mistura com seus vários hábitos e costumes revelados por meio
da moda usada no dia-a-dia. Nas ruas do Cairo podemos ver beduínos do deserto -
Centro Cultural Árabe Sinai ou os núbios,
com um forte senso de identidade regional, usando seus tobes brancos e
turbantes. A mulher núbia, assim como a mulher do alto Egito ou saidi,
tradicionalmente usa preto.
acessórios
completam a figura da bint al balad: lenço de cabeça, sandália (com ou sem
salto, ou tamancos), jóias de ouro e o kohl. Tradicional
acompanhamento desse traje é uma espécie de shador (burka) feito em crochê reto
de cor preta, com amplos buracos. É diferente dos shadores tradicionais, que
escondem totalmente o rosto. A burka é de uso opcional. O vestido é feito num
corte justo e curto. Geralmente na altura dos joelhos, com babados no decote e
na barra. Pode ser confeccionado em tecido estampado, sem brilho ou em tecido
brilhante e colorido, cortado de modo atrativo, meio aberto, meio fechado, mais
indiscreto. Usualmente e a famosa sandalha.
A Melaya Laf na
Alexandria: Alexandria é
segunda maior cidade do Egito, fica a 500km do Cairo, uma cidade turística
conhecida pelas lindas praias e pelo porto (mina), neste bairro na Alexandria
que se usa a Melaya Laf, era usada antigamente quando as mulheres saiam para
deixar os maridos no mar homem que trabalham como pescadores e também na espera
dos marido quando é perto de voltar da pesca, mas se tornou também com o tempo
é algo principal entre as mulheres deste região não apenas quando iam a pêra do
mar na espera dos maridos mas se tornou algo usado de dia dia delas.
As diferencias
entre a Melaya laf do Cairo e de Alexandria praticamente nada, mas a diferencia
está no jeito da mulher do Cairo e da Alexandria e nas roupas e acessórios
usadas. Também é usado até
hoje neste regiões do porto o uso da melaya sem diferencias em classe social.
A Melaya laf em Por
Said: Por said (porto do
said) é uma cidade a 160km do Cairo sentido o mar vermelho, perto do canal
suez, é segundo maior porto no Egito frequentado por pessoas cuase no mundo
inteiro por causa da carga e descarga dos navios, como Alexandria também as
mulheres tem o costume de usar a Melaya em seu dia dia levando jeito muito
parecido com a mulher Iscandarani (da alexandria). Também conhecidas
pelo mulher Baharei (do mar) Baharei vem de palavra Bahr que dizer Mar.
Melaya Laf na dança
e musica: Uma das primeiras
bailarinas que levou o jeito da mulher Baladi usando a Melaya pro o palco foi a
bailarina Fifi Abdo numa apresentação na tv, a pos disso se tornou uma das
atrações na dança do ventre. É muito raro ver nas casas do show por exemplo uma
apresentação de melaya, mas pode ver sim em filmes, teatro e clips do grupos.
Importante Saber: - primeiro não
existe Neuma ligação de uso da Melaya com prostituição, uso da melaya é muito
comum independente da classe social. - fazer uma
apresentação com a Melaya no palco importante entender que a melaya não é um
ritmo e nem um estilo como baladi e saidi mas é uma personagem que representa o
jeito de mulheres nestes cidades, então importante conhecer e saber como elas
são. - não é qualquer
musica que possa ser usada para dançar a melaya laf, a musica é tem que referi
o jeito destes mulheres seja Balado do Cairo, Iscandarani da Alexandria ou
Baharei do porto said. Existe sim varias
musicas e cantores que tem musicas ligadas a isso como musica Aiyoub tem o
grupo Banda Redá tem muitas musicas ligadas a melaya. - Usar os acessórios
corretos especialmente a Sandalha, brincos, e Kohl nos olhos. - nas três tipos de
mulheres a simplicidade, alegria, sensualidade e a charme são fundamental na
personalidade delas. - Importante também
saber que não tem uma ligação entre o ritmo Saidi com a cidade Por Said, muitas
pessoas confundam isso por causa do nome Said, mas no idioma árabe (alfabeto
árabe) existe a letra (sin – س ) e também existe a letra (sad-ص ) ( Said – سعيد
) e (Said-صعيد ) as duas quando escrevemos em outra idioma é o (S) só que em
árabe quando é com sin é um nome (Said) e também quer dizer feliz, e quando é
com sad, é região sul, então nada a ver a saidi com a cidade de porsaid. - A melaya laf é
muito raro você encontrar uma apresentação dela no palco nas hotéis por exemplo,
mas existe na cinema, no teatro são histórias que falam sobre uma região ou uma
personagem. - Cantores que
fezarem varias musicas que relatam a mulher Baladi do Cairo, Iscandarani de
Alexandria e Baharei de Por Said, são Mohamed Andiel, Shafik