'De perto, todo mundo é normal' (CaetanoVeloso)
Com uma rapidez que assusta, as pessoas gostam e desgostam do 'ídolo'.
De posse de uma sabedoria adquirida sabe-se lá onde, o fã julga que seu mestre é sempre o máximo, perfeito, impecável.
Copia seu estilo, imita seus gestos, suga ao máximo a energia e vivacidade, até o basta.
O basta as vezes chega sem avisar, as vezes outro ídolo surge e o fã infiel se debanda prá lá, as vezes nem é preciso motivo, desgosta e pronto.
O ídolo acredita na história.
Começa a se sentir o ser especial, vira diva, vira mestre, vira rainha, vira guru, vira rei.
O ídolo tem twitter, blog, site, facebook, fã-clube e comunidade no Orkut.
Mas nunca segue ninguém, não linka ninguém, é inacessível, embora adicione todo mundo, pra ter mais de um perfil e se tornar 'pop'. um sonho dourado.
O fã emerge de sua pequenez ao ver o ídolo, este se nutre desse amor tolo.
Mas um dia, tudo acaba.
O corpo é finito, a beleza esvaece, a criatividade precisa descansar.
Como seguir sem o aplauso constante?
Como viver sem ser reconhecido pelas ruas?
Ídolos, não se apeguem.
E os fãs? Encontram rapidinho alguém para chamar de 'seu'.